quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Reação Álcali-Agregado

         A reação álcali-agregado é um fenômeno que ocorre no concreto endurecido e que se desenvolve devido à combinação de três agentes: álcalis do cimento, agregado reativo ou potencialmente reativo e a presença constante de umidade.

        A interrupção da reação álcali-agregado e o tratamento de estrutura que desenvolveu o fenômeno é cara e de difícil execução, por isso o melhor caminho é a prevenção.
        Algumas situações apresetam um risco elevado de desenvolver RAA, dependendao principalmete das condições de exposição, dimensões e respopnsabilidades estruturais da peça.
        A prevenção pode ser feita realizando-se ensaios nos agregados a serem utilizados quanto ao seu potencial reativo, descrito pela NBR 15577/2008, e a mitigação dos possíveis efeitos pode ser feita com a utilização de cimentos CP II E, CP II Z, CP III e CP IV,  e com a utilização de aditivos de microssílica e Metacaulin.

        A preocupação com RAA tem um crescimento constante no brasil, principalmente depois de colapsos causados pelo fenômeno, como o caso do edifícil Areia Branca em Recife-PE.




Edifícil Areia Branca Colapsado
 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ABNT forma comissão para revisar normas de esquadrias

NBR 10821 - Esquadrias Externas para Edificações será a primeira analisada. Reunião do grupo acontece no próximo dia 5

Gustavo Jazra

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) instalou na última quarta-feira (7) a Comissão de Estudo Especial de esquadrias, denominada CEE-191. A primeira reunião da CEE está agendada para o dia 5 de dezembro.
A formação da comissão visa atender a uma solicitação da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal) e da Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Aço (Afeaço).

Primeiramente, o grupo vai revisar a NBR 10821- Esquadrias Externas para Edificações. De acordo com a coordenadora da CEE-191, a engenheira Fabiola Rago Beltrame, a intenção da comissão é elaborar duas novas partes para a normativa, que atualmente se divide em três partes. Com isso, o texto abordaria terminologias, requisitos, métodos de ensaio e procedimentos da área.
A previsão é para que os textos da NBR 10821, partes 1 a 5, estejam disponíveis para consulta pública em fevereiro de 2013. O próximo passo da CEE, ainda segundo Fabiola, é rever as normas de esquadrias internadas para edificações e de placas metálicas para revestimento utilizadas em fachadas.
Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/carreira-exercicio-profissional-entidades/abnt-forma-comissao-para-revisar-normas-de-esquadrias-273259-1.asp

WTorre inicia concretagem de sapata de 3.600 m³ em São Paulo

Considerado um dos maiores do país, bloco de concreto armado será executado em três etapas. Obra exigiu logística e controle tecnológico rigorosos

Gustavo Jazra
A construtora WTorre iniciou nesta sexta-feira (26) a concretagem de uma sapata de 3.600 m³ em uma obra de um edifício comercial na Avenida das Nações Unidas, no Morumbi, zona Sul de São Paulo.

Segundo o engenheiro responsável pela obra, Demetrius Feo, em um primeiro momento, estudou-se a possibilidade de haver fundação profunda abaixo do bloco. Mas após um estudo minucioso, onde foi levada em consideração uma nova taxa de borda de sapata, os engenheiros perceberam que seria possível viabilizar um bloco rígido que sustentasse o tamanho do prédio.
Um colegiado de engenharia foi formado para determinar a natureza da peça que eliminaria a fundação profunda. A estrutura escolhida - sapata em concreto armado - apresenta tipologia de fundação parecida com os prédios do entorno, não fosse suas proporções raramente operadas: 4,20 metros de profundidade e 3.600 m³.
A importância da obra, de acordo com o engenheiro, se dá tanto pelo ponto de vista tecnológico, quanto pela grandiosidade do elemento estrutural. De acordo com a WTorre, este é considerado um dos maiores blocos autônomos por ala de edificação do País.
Nesse sentido, a concretagem da sapata representa também um enorme desafio logístico. Estava previsto que 100 caminhões betoneiras descarregassem nesta sexta-feira (26) 700 m³ de concreto em, no máximo, nove horas. Isso significa 14 a 15 caminhões por hora, cada um contendo 7 m³ de concreto, ou seja, cerca de cinco betoneiras em cada um dos três pontos de lançamento.
Duas sedes de uma fabricante de concreto foram ativadas para o fornecimento do material. Essa medida garantiu a continuidade da aplicação. Os caminhões começaram a ser abastecidos aproximadamente às cinco horas da manhã e o concreto começou a ser lançado, pontualmente, às sete.
Essa foi apenas a primeira etapa da concretagem, que será dividida em três. A primeira lâmina poderia ser suportada até 70 cm, segundo Demetrius. As outras duas serão divididas em partes iguais, de 1,75 metros cada.
Outro desafio devido às proporções grandiosas da sapata foi a temperatura do concreto. A construtora optou pelo concreto gelado. Para a experimentação de desempenho, o material chegou com 14ºC e apresentou cura úmida a 30ºC. O limite foi aos 50ºC, sem que houvesse retração. O serviço foi acompanhado por um controle tecnológico para mitigar riscos, como, por exemplo, fissuramento, hidratação acelerada ou correção de traço.
O concreto autoadensado, que dispensa o uso de vibradores de imersão, foi indicado pela quantidade de microsílica e pela resistência que era preciso obter. O desenho inicial esperava fck de 50 MPa. Outro recurso que contribuiu para o adensamento do concreto foi a bomba lança, em vez de bombas estacionárias.
A previsão é de que o empreendimento WTorre Morumbi fique pronto em 2014.

Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/tecnologia-materiais/wtorre-inicia-concretagem-de-sapata-de-3600-m-em-sao-272725-1.asp